A Previdência Privada Corporativa revela-se como uma atração para colaboradores e empresas. Isso porque oferece um benefício considerável para os funcionários, com o qual eles podem assegurar seu padrão de vida na aposentadoria. Além disso, quando oferecida,  a empresa incentiva seus talentos a permanecerem com ela.

No entanto, o assunto ainda gera algumas dúvidas. Pensando nisso, a Vee, em parceria com a Onze, criou esse post para tirar todas as dúvidas sobre o assunto! Afinal, como a previdência privada pode fazer diferença  na sua empresa? Como funciona? Então, acompanhe! 

O que é previdência privada corporativa? 

A Previdência Privada Corporativa consiste numa forma de previdência que as empresas oferecem aos seus funcionários como benefício. Há dois tipos de planos na previdência privada: VGBL e PGBL. Isso possibilita que o funcionário escolha o benefício que corresponde ao seu perfil. 

Contudo, é importante saber que essa escolha é permanente, ou seja, não pode haver alteração. Sendo assim, o colaborador deve avaliar bastante os planos antes da decisão. 

O que diferencia esses planos é basicamente que no Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), após investir e acumular o dinheiro, no momento de retirada, o Imposto de Renda considera apenas o rendimento dos recursos. Já no Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL), a base de cálculo do imposto de renda recai sobre a soma de aportes e rendimentos. 

Sendo assim, o VGBL parece ser mais vantajoso, não é mesmo? Mas, calma! É válido analisar outros fatores de investimento. O modelo PGBL, permite descontar os valores aportados do cálculo do IR até o limite de 12% da renda anual bruta.

Quais são as vantagens da previdência empresarial? 

Como foi citado anteriormente, a previdência empresarial possui vantagem para ambas as partes: empresas e colaboradores.Com essa base vamos para as vantagens: 

Para os colaboradores: 

  • Acumula o patrimônio, aplicando em fundos de investimento com gestão especializada;
  • Fundos de investimento sem come-cotas;
  • Flexibilidade na tributação;
  • Pode reduzir o Imposto de Renda;
  • Portabilidade gratuita entre fundos e gestoras; 
  • Aportes descontados automaticamente da folha de pagamento.

Para a empresa

  • Tem benefícios fiscais no IR e CSLL;
  • Custa em média 40% menos que o aumentos salariais;
  • Reduz o impacto do estresse financeiro;
  • Melhora o engajamento dos colaboradores;
  • É um benefício diferenciado que atrai profissionais bem pagos;
  • Aumenta a retenção de talentos.

Qualquer empresa pode oferecer o benefício de previdência privada?

Por ser um benefício com valorização ainda em crescimento no mercado, é natural que existam dúvidas quanto à sua aplicabilidade. No entanto, toda empresa pode sim oferecer previdência privada em seu pacote de benefícios!

O plano de previdência privada corporativa pode ser criado independente do número de funcionários, porte ou ramo de atividade da organização. Ao optar pelo benefício, a empresa terá vantagens variadas, por exemplo o auxílio em relação ao IR e CSLL e a valorização do capital humano.

É uma forma de estimular a educação financeira e hábitos de investimento para o futuro, o que faz os funcionários se sentirem reconhecidos e pertencentes à organização, aumentando o engajamento com a rotina, motivação, satisfação no trabalho e redução de turnover. Ademais, diferencia a marca no mercado, atraindo novos talentos.

Quais são as diferenças entre o Plano Instituído e o Plano Averbado? 

Para as empresas, existem dois tipos de planos de previdência disponíveis, são: Plano Instituído e Plano Averbado. Para fazer uma escolha entre eles, é necessário fazer um orçamento para ter certeza de quanto é possível investir. Veja, a seguir, como você pode fazer essa análise: 

  • Plano Instituído: Nesse plano, a empresa patrocina o benefício, contribuindo com a previdência privada dos funcionários e incentivando-os a poupar. O match é uma porcentagem da contribuição mensal do funcionário e pode ser, por exemplo, de 30%, 50% ou 100%.
  • Plano Averbado : no Plano Averbado, a empresa não contribui para a previdência privada, somente o funcionário. Ainda assim o benefício é muito vantajoso para o colaborador, pois, dá acesso a opções de investimento diferenciadas do mercado e facilita a criação do hábito de investir, visto que as parcelas podem ser descontadas em seu salário.

Afinal, o que são as regras de match e vesting? 

Essas regras definidas pela empresa são os critérios, valores e limites para sua contribuição à previdência do colaborador. A definição dessas regras pode se aplicar conforme o orçamento disponível, a estratégia de carreira da corporação e a política de retenção de talentos

Regras de Match

Não é necessário que o match represente 100%  do auxílio do funcionário, pois, a empresa pode contribuir com um match de 50%, 40%, 30%, ou qualquer outra porcentagem, no orçamento disponível. 

Por exemplo: a empresa pode definir que contribuirá para a previdência do colaborador com 50% do valor que ele aportar até o limite de 5% do salário. Nesse caso o funcionário recebe de imediato 50% de rendimento nos seus investimentos até 5% do salário. 

Regras de Vesting

A regra de vesting, por sua vez, determina a porcentagem da contribuição da empresa que os funcionários têm a permissão de sacar quando encerram suas atividades na empresa. Não existem regras pré-definidas de vesting. Alguns exemplos são: vesting por tempo de empresa e Vesting por forma de demissão. 

Sendo assim, a empresa define suas próprias regras conforme seus planos e políticas de retenção de talentos. Em alguns casos, se o funcionário optar por deixar a empresa antes do período mínimo de vesting para retirar 100% dos recursos, o investimento feito pela empresa o volta para o seu caixa, porém o colaborador recebe tudo o que investiu individualmente.

Regime de tributação da previdência privada

Dentro da escolha do plano de previdência privada, também é necessário escolher a tributação no ato do resgate. Neste caso, existem duas opções: progressiva ou regressiva. 

De forma geral, a opção de tabela regressiva beneficia o recolhimento do saldo disponível em uma única parcela e as alíquotas do imposto de renda (IR) diminuem com o passar do tempo. Para a tabela progressiva, a vantagem está no recolhimento parcelado do saldo e a alíquota incidente do IR pode variar de acordo com o valor recebido da aposentadoria privada.

Como iniciar um plano de previdência privada corporativa?

O início da implantação do benefício da previdência privada nas organizações deve se iniciar por uma pesquisa de mercado, avaliando as opções de instituições disponíveis, como seguradoras, bancos ou gestoras independentes de fundos privados.

Encontrar o parceiro ideal para aderir ao benefício de previdência privada corporativa requer estudo e análise de requisitos importantes. É essencial verificar se a instituição está de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), se é regulamentada pela Comissão de Valores Imobiliários (CVI) e se é associada à Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Ademais, é válido comparar as taxas previdenciárias oferecidas, como de administração e de performance, para encontrar melhor rendimento do fundo previdenciário e assegurar uma escolha com bom benefício para os colaboradores. Uma dica extra é analisar cases de sucessos apresentados pelas instituições e experiências reais de outras empresas contratantes.

Com a opção de melhor custo benefício em mãos, o planejamento se direciona para a definição de planos e regras e, caso seja escolhido o plano instituído, a empresa deve definir sua porcentagem de contribuição, além das regras de resgate (vesting).

É importante que os colaboradores também tenham participação nas escolhas, pois há a opção de aderir ou não à previdência privada. Em caso de plano instituído sem match de 100%, o empregado opta pela porcentagem de seu salário que irá se direcionar ao benefício e ao regime tributário adotado.

O que é o estresse financeiro? 

Stress ou estresse financeiro, significa a tensão que alguns colaboradores desenvolvem, por conta de preocupações relacionadas ao dinheiro.

Estudos feitos pela Onze, em 2020, apontam que as finanças são o principal motivo de preocupação de 35% dos brasileiros. Além disso, a pesquisa informa que 75% dos entrevistados acreditam que haverá mais uma reforma da previdência antes de se aposentarem.

O estresse financeiro e as incertezas com o futuro impactam o rendimento dos colaboradores no trabalho, fazendo com que percam horas de expediente pensando nos problemas, fiquem mais irritados com colegas e tenham insônia com mais frequência.

Problemas financeiros também podem ser apontados como causas de rotatividade de funcionários e altos níveis de absenteísmo, pois muitos tentam conciliar atividades paralelas em uma tentativa de melhorar a renda, aumentando o cansaço e esgotamento, ou aceitam outras propostas visando um salário melhor para o momento.

Com base nesses fatos, a previdência privada empresarial se faz bastante necessária para que os profissionais voltem a produzir com maior tranquilidade. 

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