Para começo de conversa, não seria exagerado dizer que o employer branding é uma resposta à competitividade do mercado. Os gestores modernos sabem que a performance da empresa depende, em última escala, do desempenho da equipe. Por isso, as estratégias para motivar e engajar os colaboradores são cada vez mais importantes.

Se você se pergunta como é possível atingir níveis altos de performance, nós temos a resposta: o employer branding descreve o esforço contínuo para valorizar a marca corporativa entre aqueles que, no dia a dia, ajudam (ou podem vir a ajudar) a construí-la para o mercado.

Neste post, você entenderá um pouco mais sobre o assunto. Primeiro, mergulharemos no conceito de employer branding para, em seguida, explicar a importância de incorporar a prática à rotina da sua empresa. 

Por fim, detalharemos o roadmap para que o RH possa, de fato, adotar táticas eficientes para atrair, reter e encantar o público interno. Se você quer aumentar a atratividade da sua marca e, assim, contar com profissionais mais engajados, não deixe de ler o conteúdo até o fim, combinado?

Bons insights!

O que é employer branding?

O employer branding — que, em tradução livre para o português, significa “marca do empregador” — descreve um conjunto de estratégias voltadas à promoção e ao destaque da empresa aos olhos de funcionários e potenciais colaboradores. A missão é simples: garantir que os melhores talentos sejam atraídos e, posteriormente, também sejam retidos.

O termo, que ganha cada vez mais espaço nos departamentos de RH, empresta uma ideia já bastante comum no marketing tradicional: é preciso investir na construção de marca, tornando-a uma referência no mercado. Neste caso, em vez de focar na venda de produtos ou serviços, o desafio é ressoar na mente (e no coração) dos profissionais mais capacitados. 

Pegou o conceito? Na prática, o employer branding desponta como o combustível necessário para impulsionar a gestão de pessoas, cativando e conservando os melhores talentos.

Por que trabalhar o employer branding na sua empresa?

Um estudo produzido pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, constatou que colaboradores felizes são 12% mais produtivos. Uma pesquisa semelhante, divulgada pela Universidade da Califórnia (EUA), evidenciou que as vendas crescem cerca de 37% quando a equipe está satisfeita.

Os números, por si só, reforçam a importância de zelar pelo bem-estar da equipe, não é mesmo? Oferecer benefícios coerentes ao perfil do funcionário, além de flexíveis às preferências de cada indivíduo, pode ser uma boa alternativa para manter a satisfação, elevar a performance e, claro, maximizar a atratividade da companhia no mercado de trabalho.

O papel do employer branding é encontrar as alavancas que destravam a cultura organizacional, promovendo um ambiente estimulante, eficaz e produtivo. Internamente, essa combinação é certeira e rende benefícios valiosos às empresas, reduzindo o turnover enquanto incentiva o desempenho do time. 

Fora da organização, a prática confere destaque e relevância à marca, tornando-a mais interessante aos olhos de quem busca novas oportunidades de carreira. Em última escala, o RH garante que as vagas abertas atraiam profissionais competentes e alinhados à missão da companhia. Ou seja: o sonho de todos os analistas de RH!

Como o RH pode aplicar estratégias de employer branding?

O employer branding é muito mais do que uma ação isolada. Ele é, em vez disso, uma postura que faz parte da cultura corporativa e que exige atenção constante da equipe de Recursos Humanos, demandando empenho na implantação das melhores práticas de gestão.

Para se tornar (e, claro, também se manter como) uma “marca empregadora” de referência, é preciso reunir conhecimentos e traçar metas assertivas, mobilizando o time e suas lideranças em uma meta comum. Confira o passo a passo e evite erros!

Defina objetivos e capriche no planejamento

Qualquer projeto empresarial começa no planejamento. Neste momento, é hora de calibrar as expectativas em cada etapa de execução e, claro, também de entender quais são os resultados esperados. Esse tipo de análise é essencial para garantir o foco, a clareza e a efetividade ao longo de todo o processo.

Pontuar prioridades pode ser uma boa forma de começar a estruturar o employer branding. Certifique-se, por exemplo, de determinar se é mais conveniente privilegiar:

  • a atração de candidatos para determinadas posições;
  • o plano de carreira, maximizando as oportunidades de crescimento;
  • a qualidade do ambiente de trabalho e dos benefícios corporativos, de forma a reter talentos;
  • a cultura organizacional.

A depender do objetivo, pode ser necessário repensar ferramentas e/ou reestruturar fluxos de trabalho, encontrando soluções inovadoras para problemas recorrentes. Por isso, é natural que toda a equipe, independentemente do setor, seja convidada a fazer parte da transformação.

Estabeleça o perfil desejado do colaborador

Cada empresa tem uma missão, uma visão e um conjunto de valores que a moldam. O desafio do RH, neste contexto, é encontrar profissionais qualificados que compartilhem do mesmo propósito e que, além disso, estejam alinhados às metas da companhia. 

Definir o perfil de colaborador facilita a gestão de pessoas, maximizando o sucesso de recrutamento e das contratações. Além disso, funcionários que se identificam com o propósito da empresa tendem a permanecer na posição por mais tempo — o que diminui a rotatividade e potencializa as entregas do time. 

O employer branding, principalmente quando norteado pela definição de um perfil aderente, tem uma função dupla: ao mesmo tempo em que ajuda o RH a cativar profissionais disponíveis no mercado, incorporando-os ao quadro com mais agilidade, também contribui para retê-los, construindo uma equipe cada vez mais forte.

Construa atrativos interessantes

Uma das prioridades do employer branding é manter os colaboradores satisfeitos — para que, assim, eles também sejam mais produtivos. Uma vez estabelecido o perfil de profissional desejado, fica mais fácil acertar nos incentivos internos: salários competitivos, bem como a construção de uma carteira de benefícios flexíveis, por exemplo, tendem a resolver a maior parte do impasse no que diz respeito ao público interno.

Precisa ampliar sua equipe e designar profissionais para posições estratégicas? O employer branding também pode ajudar: ao aliar bons processos a um conjunto de benefícios atraentes, consequentemente a empresa despertará o interesse de quem está pleiteando um novo desafio de carreira.

A essa altura, você provavelmente já está convencido de que os esforços de employer branding devem fazer parte do planejamento de RH — no curto, no médio e no longo prazo — e, inclusive, orientar os investimentos da área. Fique atento às demandas do mercado, capriche nos benefícios e certifique-se de manter um time cada vez mais satisfeito e produtivo. Faz, de fato, toda a diferença!

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